SÃO PAULO 4 X 3 SANTOS

Disputado com um ritmo alucinante, o São Paulo bateu ontem o Santos por 4 a 3 no Morumbi. Um jogo bonito de se ver e com ares dramático do inicio ao fim.

Apostando na parte ofensiva para obter a sua primeira vitória contra o time da baixada, o SP foi a campo no 4-3-3, com Fernandinho e Dagoberto aberto pelos lados e Ricardo Oliveira centralizado. Já pelo lado santista, que tem como primor atacar, entrou no 4-4-2. A única mudança do time chamado titular, foi a entrada de Alex Sandro no lugar do contundido Léo. E logo aos 3 minutos a rede balançou. Em descida pelo lado esquerdo do ataque santista, Alan Patrick tocou, Zé Eduardo bateu cruzado e contando com a ajuda de Rogério Ceni, o próprio Alan Patrick que começou a jogada, terminou ela. Mas o gol não abateu o tricolor. Minutos depois, após cobrança de escanteio, Dagoberto empatou. E a rede não ficou muito tempo sem balançar. Após contra-ataque que começou com Fernandinho, Dagoberto virou para o São Paulo. E o lado esquerdo do tricolor também deu resultado quando Dagoberto caiu por lá e só teve Roberto Brum a sua frente, depois do corte, Pará acabou fazendo contra. A resposta foi rápida, após a saída de bola o mesmo Pará fez linda jogada em cima de Miranda e deixou Zé Eduardo livre para descontar. E tudo isso em apenas 20 minutos de jogo. UFA!

O Santos era mais consistente do que o São Paulo, que dava ate certa liberdade aos jogadores do peixe que recebiam a bola, mas o time da capital foi mortal no contra-ataque, enquanto o Santos chutou 11 vezes ao gol de Rogério Ceni, o São Paulo chutou apenas 3 vezes, as três para dentro do gol.

Quando os times se apresentaram para o segundo tempo. O tricolor mudou sua formação com a saída do jovem Lucas, contundido, para a entrada do zagueiro Renato Silva. Como não podia ser diferente, o ritmo dos 45 finais foi menor do que o do primeiro tempo, mas disputadíssimo igual. Aos 20 minutos, Richarlyson faz falta feia e desnecessária e foi expulso. Vantagem númerica pro Santos, mas o time alvinegro não soube aproveitar o fato de estar com um a mais e não conseguia impor seu ritmo. E pior, com as alterações do técnico tricolor Paulo César Carpegiani, viu o São Paulo crescer no jogo. E o placar só não era movimentado por que os goleiros Rogério Ceni e Rafael faziam defesas sensacionais. Rogério só não conseguiu vencer Neymar, que sofreu pênalti bem marcado cometido por Alex Silva e o próprio converteu. Tudo indicava que o jogo terminaria empatado. Só que aos 47 minutos do segundo tempo, Marlos cruzou, Ricardo Oliveira cabeceou e Rafael fez linda defesa, mas na sobra Jean livre de marcação (que já tinha perdido duas chances claras de marcar) colocou números finais ao grande clássico de ontem.