Ontem tivemos o fim da rodada. Dos três jogos realizados, assisti o do Maracanã. Escolha errada. O jogo deixou a desejar. E ontem não foi a penas o jogo que foi ruim. Público e principalmente o gramado estavam no mesmo nível que foi o jogo.
Ambas as equipes estavam com pouco ímpeto de ganhar o jogo. Rogério Lourenço tentou dar mais poder no seu ataque ao promover a entrada do estreante Diogo no lugar de Val Baiano. Diogo falou no começo da semana que preferiria estrear apenas no domingo, mas para ajudar a equipe topava ir a jogo. O estreante melhorou o time, mas não pode fazer mágica. Pet, que não é o mesmo do ano passado, não conseguiu armar o jogo com eficiência e esteve muito lento. E Renato Abreu que ajudaria-o teve uma atuação mais apagada ainda. Para se ter noção, Renato praticamente não toucou na bola enquanto esteve em campo. Além de Diogo, destaque para Leonardo Moura e Willians.
Já o Atlético-MG, que esta na zona de rebaixamento, parecia não querer jogar. Meio de campo foi inexistente e a defesa, no geral, fraca. Com os maciços investimentos feitos e apoio da diretoria (algo que se deve louvar) o time mineiro não pode apresentar uma partida como essa. Diego Souza parece estar sem vontade de jogar e procura na maior parte do tempo se esconder do jogo, o problema é que o time precisa de suas jogadas. Nas duas vezes que conseguiu entrar na área rubro negra, foram as que o meia criou alguma coisa. Tardelli esteve sozinho na tentativa de conseguir alguma coisa para os atleticanos. Apesar dos investimentos, os destaques mineiros ficaram por conta dos jovens da base Serginho e Eron.
O primeiro tempo foi fraquíssimo e o segundo não mudou muita coisa. As chances de gols foram poucas, apenas uma pra cada, e só aconteceram nos últimos 20 minutos. Serginho apareceu livre na área e chutou fraco na saída de Marcelo Lomba. E Val Baiano que acertou o travessão com uma bela finalização após cruzamento. No final, a pouca torcida que esteve presente no estádio pediu a saída de Rogério Lourenço, que cada vez mais vai perdendo força.
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