quinta-feira, 24 de março de 2011

FLUMINENSE 3 X 2 AMÉRICA-MEX

Um final pouco provável aconteceu ontem no Engenhão. Desesperado por uma vitória no seu último jogo em casa pela primeira fase da Libertadores, os dois próximos confrontos são longe de casa. O Fluminense recebeu o América do México e, de virada, ganhou o jogo com muito sofrimento, com direito a gol aos 42 minutos do segundo tempo. Apesar da vontade, não consegui assistir o jogo, exceto pelos últimos dez minutos, por isso não posso comentar os noventa minutos.

Mas quero destacar outro lado. O Fluminense, no começo do campeonato, foi considerado um dos favoritos ao título. Elenco e a conquista do último campeonato brasileiro o credenciaram a isso. Mas o time não emplacou na Libertadores e com dois empates e uma derrota, quase o eliminaram da segunda fase, mesmo ainda restando três jogos para o final da fase de classificação. A conta é simples: Três jogos, três vitórias. E com toda turbulência que ronda as Laranjeiras, tarefa fácil se torna complicado, imagina tarefa difícil.

O Flu começou perdendo ontem após falha de Ricardo Berna com Digão, empatou com Gum e voltou a ficar em desvantagem, após mais um lance atrapalhado de Digão. Araújo empatou e Deco virou. A torcida, SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS, foi ao delírio pela vitória épica. O papel da torcida é esse. Ela sim tem que se contagiar não importa a fase. Ela sente um misto entre ódio e amor. Mas a comemoração excessiva que os jogadores do Fluminense fizeram após a partida foi lamentável. Um time rodado, com jogadores diferenciados, não pode comemorar daquele jeito. Além disso, as declarações dadas dão a entender que todos os problemas foram superados e que essa vitória foi suficiente para apagar os vexames. Se a classificação tivesse ocorrido ontem, ok. Mas não. O tricolor carioca continua na UTI em estado crítico.

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