segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MUNDIAL DE VÔLEI

Lágrimas, críticas e suor. Foi assim que a campanha do Tri Mundial da seleção brasileira de vôlei ficou marcada. Tendo inúmeras adversidades jogando contra a verde-amarela, a seleção soube passar por cima de todos os problemas de renovação, má fase de jogadores, contusão e até mesmo derrota de propósito.
O Mundial realizado na Itália foi polêmico, e não se deve creditar apenas a seleção brasileira por isso. Com um regulamento “mal” formulado – dependendo do ponto de vista, pois como forma de favorecimento à seleção da casa ele foi muito bem formulado – as seleções puderam escolher em qual grupo gostaria de jogar na terceira fase. Brasil e Bulgária fizeram um jogo tenebroso ao esporte. Feriram não só os amantes do vôlei, mas também a ética do esporte. Quem entra numa competição, entra para fazer o seu melhor e com isso procurar a vitória em primeiro, segundo e quantos planos houver. Na partida, ambas as seleções estavam de olho no segundo lugar, pois com isso não encarariam a seleção cubana na terceira fase. A seleção búlgara poupou três titulares, mas o Brasil forçou muito mais. Poupou todos os titulares e Bernardinho colocou vários atletas fora de suas posições de origens. Jogo fácil e com vitória da Bulgária por 3 sets a 0. Um mar de críticas a seleção sofreu, chamaram atletas de covardes e muito mais. Mas vamos com calma. Que a seleção fez uma escolha polêmica e que feriu a ética esportiva isso é fato. Por outro lado, se o regulamento permitia tal manobra de qualquer que fosse a seleção, porque crucificar a seleção por ser estrategista, sendo que ela visava exatamente o bem maior, o título?!!!
Depois dessa polêmica decisão, virou obrigação o Brasil chegar à final. Passou pela terceira fase e teve pela frente os italianos. Eles estavam prevendo o duelo na final, mas encaram os brasileiros com um misto de raiva e inveja. Perderam por 3 sets a 1. Veio à final e com isso, os temidos cubanos. A seleção que representou Cuba neste Mundial surpreendeu a todos com a raça de seus jogadores jovens. Ela foi temida por todos durante quase todo o campeonato, o único momento em que não foi temida, foi exatamente na final. Um show dos comandados de Bernardinho. Vibrantes e com uma aplicação exemplar, a seleção brasileira venceu por 3 sets a 0 e com isso trouxe pela terceira vez o título mundial.
Bernardinho esteve limitado por toda a competição, mas essa limitação foi apenas de espaço na beira da quadra durante os jogos. Por causa de uma cirurgia, o maior técnico da história do vôlei brasileiro teve a companhia de muletas e botas ortopédicas, mas isso não foi capaz de conter os gestos, gritos e o empenho do técnico. Murilo foi o único brasileiro a entrar na lista dos melhores e foi considerado o melhor jogador do mundial e com justiça. O atacante foi brilhantemente regular em todos os jogos. Outro que merece destaque foi o oposto Leandro Vissotto, nas duas partidas mais decisivas ele se transformou num gigante, na final inclusive foi o maior pontuador. Além de Murilo e Vissotto, o Brasil teve como outros destaques: Giba, Bruninho, Mário Júnior, Alan, João Paulo Bravo, Lucão, Théo, João Paulo Tavares, Sidão, Rodrigão, Dante. 
Enfim, PARABÉNS BRASIL. É TRIIII!!!

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